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Colunista

Marcello Amorim

Tensão Política em Manaus: Entre Cargas Políticas e Ironias Eleitorais

Enquanto a corrida pela Prefeitura de Manaus ganha ímpeto, dois candidatos emergem carregando fardos políticos literalmente pesados. Alberto Neto, representante do PL, e Marcelo Ramos, do PT, encontram-se em campos opostos, mas ambos carregam consigo a bagagem política de seus respectivos líderes: Lula e Bolsonaro.

Alberto Neto busca ecoar a narrativa de que o legado de Lula se resume à corrupção. Uma estratégia que, sem dúvida, visa capitalizar sobre o sentimento antipetista que permeou o cenário político recente. Por outro lado, Marcelo Ramos não apenas defende o governo petista, mas também procura desgastar Bolsonaro em solo manauara, onde o presidente obteve mais de 60% dos votos nas eleições de 2024.

As trocas de farpas entre os dois candidatos refletem não apenas suas estratégias políticas, mas também o acúmulo de ódio e ressentimento que permeia a polarização política no Brasil. Enquanto Alberto Neto tenta desacreditar o legado de Lula, Marcelo Ramos mira em Bolsonaro, apontando para a suposta falta de obras do governo federal na cidade, ironizando fatalidades da pandemia e alegando uma suposta perseguição à Zona Franca de Manaus.

Essa disputa, carregada de ironia e sarcasmo, revela não apenas as diferenças ideológicas entre os candidatos, mas também a profunda polarização que permeia a política brasileira.

O tempo em que um lado tenta desqualificar o legado do outro, Manaus assiste a uma batalha onde a carga política é tão pesada quanto os desafios que a cidade enfrenta.

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