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Polícia

PF investiga associação criminosa suspeita de fraudar Auxílio-Reclusão no AM

Os elementos indicam um possível prejuízo aproximado, até a última consulta das autoridades, de R$ 1.5 milhão

A Polícia Federal (PF) cumpre nesta terça-feira (19), cinco mandados de prisão temporária e cinco mandados de busca e apreensão relacionados a uma investigação que apura associação criminosa de falsificadores de documentos utilizados para fraudar benefício previdenciário de Auxílio-Reclusão. A PF cumprem os mandados de prisão e de busca e apreensão, no Amazonas, em Minas Gerais e no Paraná.

Os levantamentos na Operação Falsi Captivi, foram efetuados a partir do cruzamento de informações, realizadas pelo relatório de informação do Núcleo de Inteligência Previdência do Ministério da Previdência Social – NUINP, indicaram que o auxílio foi solicitado com data retroativa por meio de documentação falsa e adulterada.

Policiais federais cumprem os mandados de prisão e de busca e apreensão, no Amazonas, em Minas Gerais e no Paraná. Os alvos da operação poderão responder pelos crimes de associação criminosa, estelionato previdenciário, falsificação e uso de documentos falsos, com penas que podem chegar a mais de 21 anos de prisão e multa.

Auxílio-Reclusão

O Auxílio-Reclusão é um benefício pago apenas aos dependentes do segurado do INSS que seja de baixa renda e que esteja cumprindo prisão em regime fechado. Os dependentes de preso em regime semiaberto também poderão receber o auxílio-reclusão, desde que a prisão tenha ocorrido até 17/01/2019.

O benefício tem o valor máximo fixo de um salário-mínimo e é pago apenas ao dependentes do preso,  enquanto o segurado estiver recolhido à prisão. A partir do momento em que o segurado volta para a liberdade, o benefício é encerrado.

Em janeiro de 2023, o valor do salário-mínimo é de R$ 1.302. Logo, este é o valor máximo pago aos beneficiários do Auxílio-Reclusão.

Foto: Divulgação/PF

*Com informações da assessoria 

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