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Manaus

Manaus intensifica ações contra febre amarela, após confirmação de morte pela doença no AM

Vacinação contra febre amarela pode ser aplicada em crianças de 9 meses a menores de 5 anos, com dose de reforço aos 4 anos

Manaus busca por pessoas não imunizadas contra a febre amarela, e orienta aos usuários não vacinados que busquem uma das mais de 170 salas de vacina da Rede de Atenção Básica para receber a vacinação. Em fevereiro deste ano, um homem, de 63 anos, morreu infectado pela doença, que teve Presidente Figueiredo, no interior do Amazonas, como local provável de infecção.

A lista completa de salas de vacina, com endereços e horários de funcionamento, está disponível no site. Veja onde se vacinar.

A vacina contra a febre amarela integra o calendário básico de vacinação das crianças de 9 meses a menores de 5 anos, com dose de reforço aos 4 anos. O imunizante também é indicado para toda a população não vacinada de 5 a 59 anos de idade, em dose única.

“Essas pessoas que nunca receberam a vacina podem se dirigir a qualquer ponto de imunização da Semsa, bastando apresentar documento de identidade e cartão do SUS”, orienta a gerente de imunização da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), Isabel Hernandes.

Isabel reforça que a vacinação é recomendada para toda a população e, em especial, para os que residem em áreas ribeirinhas e rurais, bem como pessoas que vivem ou trabalham próximo de regiões de mata do município.

Em casos de contraindicação, a vacina não é recomendada para pessoas alérgicas a algum componente da vacina, às imunossuprimidas e também às gestantes, devendo ser avaliada pelo médico em caso de viagem para áreas de risco.

As lactantes que se vacinarem devem suspender, por 28 dias, o aleitamento de bebês menores de 6 meses de idade.

Doença endêmica

A febre amarela é uma doença endêmica na região amazônica, também ocorrendo de tempos em tempos em outras regiões do país. A maioria dos casos incide no período de dezembro a maio.

Surtos da doença podem ocorrer quando o vírus encontra condições favoráveis para transmissão, como temperaturas elevadas, alta densidade de vetores (mosquitos) e hospedeiros primatas, e baixas coberturas vacinais.

Foto: Divulgação/Semsa

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