Política
PGR pede arquivamento de investigação sobre corrupção contra Eduardo Braga por falta de provas
De acordo com a PGR, a investigação baseava-se apenas em depoimentos de colaboradores sem que houvesse qualquer evidência concreta que corroborasse as declarações.

Foto: Agência Senado
A Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) o arquivamento de um inquérito que investigava os senadores Eduardo Braga (MDB-AM) e Renan Calheiros (MDB-AL) por suposto recebimento de propina em favor do grupo farmacêutico Hypermarcas, atual Hypera Farma. Segundo a PGR, não foram encontradas provas que sustentassem as acusações contra os parlamentares.
De acordo com a PGR, a investigação baseava-se apenas em depoimentos de colaboradores sem que houvesse qualquer evidência concreta que corroborasse as declarações. O procurador-geral da República, Paulo Gonet, destacou no pedido que a tentativa de indiciamento era “absolutamente nula” devido à falta de provas.
No dia 20 de setembro, a Polícia Federal havia solicitado o indiciamento dos senadores pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Além de Braga e Calheiros, o ex-senador Romero Jucá (MDB-RR) também foi indiciado, mas como ele não possui mais foro privilegiado, o caso de Jucá segue na Seção Judiciária do Distrito Federal.
A defesa de Eduardo Braga, representada pelo advogado Fabiano Silveira, declarou em nota que “sempre acreditou que o inquérito seria arquivado, pois se tratava de uma denúncia infundada”.
O inquérito, que tramita sob sigilo, tem como relator o ministro Edson Fachin no STF.

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