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Política

Mandato de 5 anos no Senado enfrenta resistência e divide líderes

PEC sobre o fim da reeleição foi aprovada na CCJ e deve ser votada no plenário ainda em maio, mas pode sofrer alterações

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Ala encabeçada pelo presidente da Casa Alta, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), é contra a mudança de última hora para o mandato de senadores. (Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil)

A PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que define o fim da reeleição para o Executivo e mandatos de 5 anos para os cargos eletivos divide o colégio de líderes do Senado Federal. O relatório do senador Marcelo Castro (MDB-PI) foi aprovado na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Casa em 21 de junho.

O ponto de conflito não é o fim da possibilidade de um 2º mandato para presidente, governadores e prefeitos, que conta com apoio dos senadores, mas a redução de mandato no Senado.

O texto de Castro, originalmente, determinava 10 anos. No fim da discussão, porém, o relator acatou a sugestão do líder do PL, Carlos Portinho, e reduziu o período pela metade.

O jornal Poder360 apurou haver uma ala, encabeçada pelo presidente Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), contrária a mudança de última hora. O projeto também acaba com a renovação parcial do Senado, já que unifica as eleições em um único dia, incluindo o pleito municipal.

Líderes ouvidos pelo jornal disseram que o projeto, do jeito que está, não deve ser aprovado.

Desde que assumiu a presidência do Senado, Alcolumbre tem levado ao plenário temas já pacificados, ou seja, com ampla maioria de aprovação. Na última semana, sinalizou que a proposta deve ser apreciada em junho.

*Poder360