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Brasil

Cid fica em silêncio durante depoimento à PF sobre fraude de vacina

Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid preferiu não responder questionamentos sobre falsificação de dados de vacina contra a Covid

Foto: Alan Santos/PR

O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), tenente-coronel do Exército Mauro Cid, decidiu ficar em silêncio durante depoimento à Polícia Federal (PF), em Brasília, nesta quinta-feira (18/5). A oitiva com Cid durou menos de uma hora.

O militar chegou à sede da PF, em Brasília, escoltado por policiais do Exército por volta das 14h20. Saiu menos de uma hora depois, às 15h08. Ele foi questionado sobre a falsificação de dados de vacina contra a Covid-19, mas preferiu não responder.

O aliado de Bolsonaro está preso pela PF desde o dia 3 de maio no âmbito da Operação Venire. Na época, foram cumpridas 16 ordens de buscas e seis mandados de prisão.

Segundo a investigação, Cid é suspeito de cometer os crimes de infração de medida sanitária preventiva, associação criminosa, inserção de dados falsos em sistemas de informação, peculato eletrônico e corrupção de menores.

Mensagens

Segundo a PF, as inserções de dados falsos ocorreram entre novembro de 2021 e dezembro de 2022 e tiveram como consequência a alteração da verdade sobre a condição de imunizado contra a Covid-19 dos beneficiários. O próprio Bolsonaro teria o cartão de vacina adulterado, além da filha mais nova dele, Laura, 12 anos; Mauro Cid, a esposa e a filha dele.

Com a quebra do sigilo do celular do oficial, a PF apurou que Cid conversou por mensagens de texto e áudio com interlocutores sobre a adulteração de cartões de vacinação, inclusive de sua esposa, Gabriela Cid.

*Com informações de Metrópoles