Polícia
Procurado por envolvimento no assassinato de motorista se entrega à polícia em Manaus
A Polícia Civil havia divulgado imagens de Francisco e de outros dois homens como suspeitos no espancamento que resultou na morte do motorista.

Foto: Divulgação
Francisco Oliveira Galvão Neto, motociclista de aplicativo procurado pela polícia por envolvimento no assassinato do motorista Jones Mota, 55, na Avenida Autaz Mirim, se entregou à polícia nesta sexta-feira (30).
A Polícia Civil havia divulgado imagens de Francisco e de outros dois homens como suspeitos no espancamento que resultou na morte do motorista.
Um dos advogados de Francisco, Felipe Magalhães, falou à imprensa, defendendo a inocência de seu cliente:
“Ele é um trabalhador, um motogócio, que estava trabalhando no momento em que o evento ocorreu. Ele foi acusado, mas não houve perseguição por parte dele, até porque ele ficou impossibilitado. As demais informações serão apresentadas no decorrer do processo, seguindo o devido processo legal. Francisco já está sob a custódia do Estado e sob a responsabilidade da doutora Débora”, afirmou Magalhães.
Quando questionado sobre a participação de Francisco nas agressões, o advogado declarou que seu cliente chegou ao local enquanto a agressão já estava acontecendo. Sobre antecedentes criminais, Magalhães respondeu que Francisco não possui passagens pela polícia no sentido mencionado, ressaltando o princípio da presunção de inocência.
A defesa diz que Francisco expressou arrependimento por estar envolvido na situação, que ele alega ter sido uma questão de trânsito. Sobre o momento em que os advogados foram constituídos, Magalhães disse que não convém à defesa citar, mas afirmou que a decisão de Francisco se entregar foi tomada em conjunto com a família, sem resistência por parte do acusado.
O advogado também explicou que a apresentação de Francisco foi motivada pelo temor por sua vida após as imagens do incidente terem viralizado e boatos sobre possíveis ameaças. Francisco já prestou depoimento, e agora o processo seguirá seu curso legal.
A delegada Deborah Barreiros, adjunta da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), relatou que inicialmente surgiram relatos de que a vítima teria atropelado um motociclista, mas até o momento não há registros desse suposto acidente na polícia. As investigações ainda estão no início, e a polícia trabalha para entender o que desencadeou a discussão que culminou no espancamento.

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