Conecte-se conosco

Polícia

Mãe e irmão de Djidja lideravam grupo que forçava uso de drogas em rituais, diz polícia

Ao todo, a Justiça do AM expediu cinco mandados de prisão preventiva. Na lista de crimes, estão tráfico de drogas, associação para o tráfico, e também pelo crime de estupro, em nome do irmão de Djidja

A investigação da Polícia Civil que levou às prisões da mãe e irmão da empresária e ex-sinhazinha do boi-bumbá Garantido, Djidja Cardoso, achada morta em Manaus, identificaram que os dois mantinham um grupo denominado “Pai, Mãe, Vida”, que forçava uso de ketamina em rituais na capital do Amazonas. Funcionários do salão da família também foram presos.

A substância (também escrita como cetamina ou quetamina) é um anestésico de uso humano e veterinário que se tornou uma droga ilícita na década de 1980.

Ao todo, a Justiça do Amazonas expediu cinco mandados de prisão preventiva. Na lista de crimes, estão tráfico de drogas, associação para o tráfico, e também pelo crime de estupro, em nome do irmão de Djidja.

O grupo era liderado pela mãe e pelo irmão da ex-sinhazinha. A polícia também investiga se há relação entre a morte de Djidja e a atuação do grupo.

Cleusimar e Ademar Cardoso, mãe e irmão da ex-sinhazinha, e Verônica da Costa, gerente da rede de salões de beleza, chamada Belle Femme, que pertence à família, foram presos sob efeito de drogas enquanto tentavam fugir da polícia na tarde de quinta-feira (30). Eles foram localizados na casa onde a Djidja foi encontrada morta, no bairro Cidade Nova, Zona Norte de Manaus.

Na residência, a polícia apreendeu materiais como seringas, anestésicos, medicamentos de uso controlado e frascos de ketamina. Além de computadores e uma mala que devem ser periciados.

Os três presos foram levados para o 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP), mas não foram ouvidos durante a noite. Segundo a advogada de defesa, os clientes estavam sob efeito de drogas e por isso não tinham condições de falar em depoimento.

“Nossa intenção é que eles recebam tratamento”, justificou Lidiane Roque, advogada de defesa dos familiares de Djidjia e da gerente do Belle Femme.

Horas depois, Claudiele Santos da Silva, que trabalhava como maquiadora no salão da família, se entregou na sede do 1º DIP, acompanhada de um advogado. Ela é investigada com base nos artigos 131 e 284 da Lei 2848, que fala sobre a prática de transmitir doenças por meio de material contaminado e também prescrever, ministrar ou aplicar qualquer substância.

O advogado de Claudiele informou à imprensa que ela é apenas uma mera prestadora de serviço do salão e que vai procurar provar a inocência dela.

Marlisson Vasconcelos Dantas, o quinto investigado, que atuava como cabeleireiro da rede Belle Femme, não tinha sido preso ou se entregado até a publicação desta reportagem.

Foto: Divulgação/PC-AM

*Com informações de G1 

Clique para comentar

Faça um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Publicidade