Polícia
Capitão da PM foragido de operação do Gaeco se entrega à polícia em Boca do Acre
O MPAM obteve decisões que resultaram em medidas assecuratórias que somam mais de R$ 1 milhão, visando a reparação dos danos, incluindo ao Estado do Amazonas.

Foto: Divulgação
O capitão da Polícia Militar Francisco Bruno Almeida Furtado, considerado foragido desde a deflagração da operação Joeira, se entregou à polícia nesta sexta-feira (15), em Boca do Acre. Ele será levado para Humaitá, onde ficará à disposição das autoridades.
Furtado era o principal alvo da operação, que foi deflagrada pelo Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM) na última quarta-feira (13), por meio do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco). Dos mandados expedidos, ele foi o único a não ser cumprido no primeiro momento.
A operação Joeira teve como foco uma associação criminosa composta por policiais militares, um policial civil e civis, todos investigados por uma série de crimes cometidos no interior do Amazonas. Durante a operação, foram cumpridos mandados em Manaus e Boca do Acre.
De acordo com o MPAM, Furtado e outros membros da Polícia Militar de Boca do Acre utilizavam a estrutura pública para atividades criminosas, incluindo o recebimento de “rachadinhas” e outros desvios de recursos públicos. As investigações revelaram crimes como associação criminosa, furto qualificado, falsidade ideológica, peculato e corrupção passiva.
Investigações e apreensões
O MPAM obteve decisões que resultaram em medidas assecuratórias que somam mais de R$ 1 milhão, visando a reparação dos danos, incluindo ao Estado do Amazonas. Durante a operação, foram apreendidos mais de R$ 30.000,00, bens de luxo em um condomínio de alto padrão em Manaus, além de material com características de substância entorpecente.
O Ministério Público destacou o comprometimento com o combate à corrupção e a manutenção da integridade das instituições públicas, reforçando que as investigações continuam para garantir que todos os envolvidos sejam responsabilizados e que os danos causados à sociedade sejam reparados.
A operação contou com o apoio da Polícia Civil e da Polícia Militar, que continuam trabalhando para concluir as investigações e assegurar a responsabilização dos envolvidos.

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