Irã promete “resposta severa” após ataques de Israel que mataram comandantes militares

O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, prometeu nesta sexta-feira (13) retaliar os ataques de Israel, que deixaram mortos entre altos comandantes militares e cientistas do país. As ofensivas também atingiram instalações nucleares e fábricas de mísseis iranianas (Veja o vídeo abaixo).

Em um comunicado, Khamenei acusou Israel de cometer um “crime satânico” e afirmou que o país “deve se preparar para uma punição severa”.

“O regime sionista revelou sua natureza maliciosa ao atacar áreas residenciais. As Forças Armadas do Irã não deixarão esse ataque impune”, declarou o líder iraniano.

Ataque matou altos comandantes

Entre os mortos nos bombardeios israelenses estão:

• Hossein Salami, Comandante em Chefe da Guarda Revolucionária Islâmica;

• Gholamali Rashid, tenente-general do Quartel-General Central de Khatam al-Anbiya;

• Mohammad Hossein Bagheri, chefe do Estado-Maior das Forças Armadas.

O Irã já nomeou substitutos para os cargos e afirmou que “não há limites para a resposta” a Israel.

Irã nega ter retaliado com drones

Israel afirmou que o Irã já teria respondido aos ataques com drones, mas Teerã nega. Autoridades iranianas garantem que a retaliação ainda está por vir.

“As Forças Armadas iranianas não descansarão até vingar o sangue dos mártires”, disse a agência de notícias Fars News, ligada ao governo.

Tensão nuclear

Israel justificou os ataques alegando que o Irã desenvolve armas nucleares, uma acusação que Teerã sempre negou, dizendo que seu programa atômico é apenas para fins pacíficos.

O Irã é signatário do Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP), mas a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) já acusou o país de descumprir regras. Já Israel nunca assinou o acordo.

Os EUA pressionam o Irã a limitar seu programa nuclear. O ex-presidente Donald Trump elogiou os ataques israelenses e pediu que o Irã aceite um acordo sobre a questão nuclear.

O que vem por aí?
Com o Irã prometendo retaliar, a tensão entre os dois países pode escalar ainda mais nos próximos dias.

Veja o vídeo:

 

*Com informações de Agência Brasil