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Cultura

Morre aos 89 anos Sêo Nonato, servidor mais antigo do Teatro Amazonas

Raimundo Nonato Pereira, dedicou mais de 50 anos à Cultura do Estado e era considerado um verdadeiro “guardião” do maior cartão postal amazonense

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Foto: Divulgação/Secom

O servidor público Raimundo Nonato Pereira, conhecido como Sêo Nonato, morreu em Manaus nesta terça-feira (3), aos 89 anos. O servidor atuou por mais de 50 anos no Teatro Amazonas, sendo o funcionário mais antigo do local e exercendo diversas funções ao longo da trajetória no icônico cartão-postal do estado. A causa da morte não foi divulgada.

A morte de Nonato foi confirmada pelo governador do Amazonas, Wilson Lima (União Brasil), por meio das redes sociais. Na publicação, o chefe do executivo estadual relembra a dedicação e o tempo de serviço prestado pelo ex-servidor, a quem chamou de “guardião do Teatro Amazonas”.

“Hoje perdemos o grande guardião do Teatro Amazonas, sêo Nonato. Seus mais de 50 anos como servidor do Teatro se confundem com a história da nossa cultura. Nossa gratidão por toda sua dedicação! Aos familiares e amigos, meu abraço e solidariedade”.

O velório será realizado no Teatro Amazonas, a partir das 10h30 desta terça-feira e vai até as 10h de quarta-feira (04/06). O sepultamento será no Cemitério Recanto da Paz, em Iranduba.

Trajetória

Contratado em 1973, Raimundo Nonato Pereira, filho de um ajudante de pedreiro e de uma lavadeira, completou os 50 anos de serviço em 2023. Chamado para trabalhar como pedreiro, Nonato contou os momentos que ficaram na memória nestas cinco décadas de trabalho.

“O primeiro serviço que eu vim fazer foi trabalhar na cúpula, colocar e ajustar as telhas. Um tempo depois, assinaram a minha carteira aqui no Estado, pela Fundação Cultural do Amazonas”, relembrou.

Durante os mais de 50 anos de trabalho, Nonato esteve em diferentes funções no Teatro, como pedreiro, porteiro, bilheteiro, indicador, assistente técnico e agente administrativo.

Recentemente, além de auxiliar diversas áreas, finalizou a carreira como cenotécnico, e esteve sempre disposto a contribuir com o bom funcionamento do prédio histórico e ajudar os colegas de trabalho.

*Com informações de G1