Conecte-se conosco

Brasil

Vídeo: médico preso mantinha cães congelados e animais em sofrimento

Durante a ação, os agentes descobriram sete cachorros mortos – quatro adultos e três filhotes – armazenados em sacos plásticos dentro de um freezer.

medico-do-programa-mais-medico

Reprodução

Um médico vinculado ao programa federal Mais Médicos foi preso em flagrante nesta terça-feira (data) em Arraial do Cabo, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro, após a Polícia Civil encontrar cães mortos congelados em seu freezer e animais vivos em situação de extrema negligência. A operação, coordenada pelo delegado Renato Perez, da 132ª DP, revelou um cenário de horror na residência do profissional, localizada no bairro Canaã.

Durante a ação, os agentes descobriram sete cachorros mortos – quatro adultos e três filhotes – armazenados em sacos plásticos dentro de um freezer. Entre os animais vivos, um cão com lesões graves se arrastava em meio a fezes e comida estragada, enquanto gatos, trancados em um banheiro, se escondiam assustados ao ver os policiais. No total, nove animais (seis cães e três gatos) foram resgatados e encaminhados para atendimento veterinário.

video-medico-preso-mantinha-ca

Reprodução

Anestésicos comuns em procedimentos odontológicos foram apreendidos no local. O médico, que trabalhava no Posto de Saúde do Sobradinho, em São Vicente (Araruama), foi surpreendido pela polícia enquanto se preparava para ir ao trabalho. Ele responde por maus-tratos e pode ter novas acusações conforme avanço das investigações.

A Secretaria de Saúde de Araruama informou que o profissional, admitido em 2021 pelo Mais Médicos, está afastado das atividades e que aguarda posicionamento do Ministério da Saúde para medidas definitivas. “O caso é repugnante e será tratado com a máxima seriedade”, destacou a pasta em nota.

O vídeo da operação, que circula nas redes, mostra o interior da casa e a condição dos animais, reforçando o apelo por punição exemplar. Autoridades reforçam que maus-tratos a animais são crimes ambientais graves, com pena de até cinco anos de prisão.

Veja o vídeo