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Amazonas

Modelo cearense critica exploração de animais no turismo da Amazônia: “Não é bonitinho tirar foto com bichos sofrendo”

Em um vídeo publicado nesta semana, ela questionou a normalização de passeios que permitem fotos com bichos silvestres em condições cruéis

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Reprodução/Instagram

A modelo Gisela Bacelar, em viagem pela Amazônia para uma série de filmagens, usou suas redes sociais para denunciar práticas turísticas que envolvem a exploração de animais selvagens. Em um vídeo publicado nesta semana, ela questionou a normalização de passeios que permitem fotos com bichos silvestres em condições cruéis.

“Pensei muito antes de expor isso, porque a Amazônia é maravilhosa e todos deveriam conhecê-la. Mas o turismo aqui também tem seu lado sombrio. Como é permitido esse tour de fotos com animais selvagens como se não agredisse ninguém?”, questionou na legenda da publicação. Nas imagens, ela mostra pontos turísticos onde animais são expostos para atrair visitantes, destacando casos como jacarés mantidos fora da água e aves com asas cortadas para evitar fugas.

“Animais tirados da selva, presos, mutilados… Isso não é normal! Não é bonitinho ter foto com esses bichos!!!”, protestou.

A postagem gerou centenas de comentários de apoio, com usuários concordando: “Esse tipo de turismo não pode existir”“Dói na alma” e “Os maiores ‘defensores da natureza’ incentivam isso”, escreveram seguidores.

Um amazonense também comentou: “Eu sou de Manaus e eu já fiz duas vezes esse passeio, no primeiro estava super ansioso para ver os animais! Mas quando o guia da embarcação falou o que acontece eu não acreditei, quando cheguei na aldeia e me deparei com aqueles marginais fazendo isso eu fiquei em choque, A cobra totalmente desidratada, o jacaré com a boca costurada , e os outros animais todos dopados!!!”

Gisela reforçou que sua crítica não é à região, mas à romantização do sofrimento animal: “A Amazônia é cultura e natureza imensa, mas precisamos repensar o que financiamos com nosso turismo”. O vídeo já circula em debates sobre ética ambiental, pressionando autoridades a revisarem as permissões para essas atividades.

Veja a postagem: