Amazonas
Casos de vírus respiratórios caem no AM, mas Covid-19 e influenza ainda causam mortes
Entre janeiro e maio de 2025, estado registrou 31 mortes por infecções respiratórias; idosos e crianças seguem como os mais afetados

Divulgação
O Amazonas registrou 529 casos graves de infecções respiratórias causadas por vírus, entre 1º de janeiro e 17 de maio de 2025. O número representa uma redução de 31,3% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram contabilizados 770 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por vírus respiratórios.
Apesar da queda nos registros, 31 pessoas morreram no estado este ano em decorrência dessas infecções. A maioria dos óbitos foi causada pela Covid-19 (20 mortes), seguida pelos vírus influenza A (8 mortes), influenza B (2) e parainfluenza (1). O total de mortes representa uma redução de 22,5% em relação ao mesmo período de 2024, que teve 40 óbitos por SRAG.
Segundo a Fundação de Vigilância em Saúde – Dra. Rosimery Costa Pinto, nas últimas três semanas analisadas (de 27 de abril a 17 de maio), a faixa etária mais atingida foi a de idosos com 60 anos ou mais (41%), seguida por pessoas de 40 a 59 anos (21%) e crianças menores de um ano (20%).
O levantamento aponta que os vírus mais comuns nas amostras analisadas em laboratório nesse mesmo período foram:
- Influenza A (52%)
- Rinovírus (32,4%)
- Influenza B (13,9%)
- Adenovírus (6,1%)
- Vírus Sincicial Respiratório – VSR (2,1%)
- Bocavírus (1%)
- Parainfluenza (0,8%)
- Coronavírus SARS-CoV-2 (0,8%)
Os dados mostram que, mesmo com a redução nos números, os vírus respiratórios continuam circulando de forma relevante no estado, exigindo atenção especial de grupos vulneráveis, como idosos, crianças pequenas e pessoas com doenças crônicas.
Prevenção e cuidados
Autoridades de saúde apelam para a vacinação contra Covid-19 e influenza, que continua sendo uma das formas mais eficazes de prevenir casos graves. Medidas como lavar as mãos com frequência, usar máscara em caso de sintomas e evitar aglomerações seguem sendo recomendadas, principalmente para pessoas em grupos de risco.
Além disso, a população deve buscar atendimento nas Unidades Básicas de Saúde diante dos primeiros sinais de síndrome gripal. Casos mais graves devem ser encaminhados a unidades hospitalares de referência.

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