Política
Vereador Saimon Bessa retira assinatura de CPI: “espetáculo de disputas pessoais e jogos políticos”
O parlamentar acusou a comissão de ter se desviado do propósito de fiscalizar a administração pública

Divulgação
Em um movimento que expõe as rachaduras na Câmara Municipal de Manaus (CMM), o vereador Saimon Bessa (União Brasil) anunciou nesta quinta-feira (10) a retirada de seu apoio à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) em andamento. Em nota pública (veja nota no final da matéria), o parlamentar acusou a comissão de ter se desviado do propósito de fiscalizar a administração pública para se tornar um “espetáculo de disputas pessoais e jogos políticos”.
A Decisão e as Razões
Bessa, que integrava o grupo de propositores da CPI, afirmou que a iniciativa perdeu credibilidade técnica: “Quando uma CPI vira palco para vaidades, quem perde é a população. Não há mais condições mínimas para apuração séria dos fatos”. O vereador destacou que a comissão, criada para investigar supostas irregularidades, transformou-se em arena de “embates estéreis e interesses particulares”, distanciando-se do interesse público.
Trechos da Nota
Em sua publicação nas redes sociais, o parlamentar foi incisivo:
- “Respeito meu mandato e a população manauara demais para compactuar com politicagem. Retiro minha assinatura por ética e coerência”.
- “Fiscalizar é nosso dever, mas com responsabilidade. Prefiro contribuir com debates técnicos, não com circo”.
Contexto da CPI
A comissão, cujo foco original era investigar possíveis desvios em contratos públicos e obras municipais, vinha enfrentando críticas mesmo antes da saída de Bessa. Aliados do prefeito David Almeida (Avante) já haviam acusado a oposição de usar a CPI como “instrumento eleitoreiro”, enquanto grupos minoritários defendiam a necessidade de transparência.
Impactos Práticos
Com a retirada de Bessa, a CPI perde um dos signatários iniciais, mas ainda mantém quórum para continuar.
Veja a nota na íntegra:
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