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Manaus

Sem receber o 13º salário do Sinetram, rodoviários de Manaus planejam greve para próxima quinta-feira (19)

O sindicato esclarece que a situação não envolve a prefeitura, que tem cumprido seu papel. A responsabilidade recai sobre os empresários do setor.

Foto: Divulgação/Semcom

Os trabalhadores do transporte público de Manaus planejam uma greve para a próxima quinta-feira (19), com início às 4 horas da madrugada. A decisão foi motivada pela falta de pagamento do 13º salário da categoria, que até o momento não foi realizado pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram).

De acordo com o presidente do Sindicato dos Rodoviários, Givancir Oliveira, foi feito um acordo no dia 30 de novembro, no qual ficou estabelecido que a primeira parcela do 13º seria paga, e a segunda, posteriormente. No entanto, o Estado não estaria repassando os subsídios, e, por esse motivo, as empresas alegam não ter dinheiro para quitar o pagamento, o que pode levar à paralisação das atividades.

O sindicato esclarece que a situação não envolve a prefeitura, que tem cumprido seu papel. A responsabilidade recai sobre os empresários do setor.

Na última quinta-feira (12), Givancir Oliveira realizou uma assembleia para legalizar a greve no dia 19, caso o 13º salário da categoria não seja pago. De acordo com a legislação, as empresas têm até o dia 20 de dezembro para efetuar o pagamento integral, mas um acordo foi firmado para que o pagamento ocorra até amanhã, dia 18.

Caso o acordo não seja cumprido, a greve será realizada. Neste dia, apenas 50% da frota deverá deixar as garagens para realizar o transporte de passageiros.

“A greve está legalizada e esperamos que os empresários cumpram com a palavra, pois a categoria aguarda ansiosamente o pagamento do 13º, que é um direito seu. A nossa intenção não é paralisar as atividades, mas a greve é a última ferramenta do trabalhador. Vale lembrar que, nos últimos quase seis anos, não houve nenhuma greve em Manaus. Isso não tem relação com a prefeitura, que tem cumprido sua parte. A questão é com os empresários do Sinetram”, afirmou a assessoria do sindicato.

Se a situação não for resolvida, a paralisação poderá causar sérios transtornos à população, que depende do transporte público para suas atividades diárias.

A reportagem do Canal 92 AM entrou em contato com a assessoria do Sinetram para solicitar uma nota sobre a situação e aguarda resposta.