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Política

Marcelo Ramos diz que Cidade passou seis anos vendo o caos na segurança de Manaus e não fez nada: ‘cinismo’

Marcelo Ramos caracterizou como “cinismo” a tentativa de Roberto Cidade de transferir a responsabilidade da segurança pública do Estado à administração municipal.

Foto: Divulgação

O candidato a prefeito de Manaus, Marcelo Ramos (PT), caracterizou como “cinismo” a tentativa de Roberto Cidade (União Brasil) de transferir a responsabilidade da segurança pública do Estado à administração municipal. O ex-deputado federal também frisou que o presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam) passou seis anos vendo o caos na segurança pública de Manaus e não fez nada.

“É importante denunciar o cinismo do candidato do governador, que fala de uma cidade violenta como se o governador, que é seu patrão, não tivesse nenhuma responsabilidade sobre isso. Ele é presidente da Assembleia Legislativa e deveria fiscalizar. Aliado de primeira hora do governador, passou seis anos vendo o caos na segurança pública no Estado do Amazonas, sem dar uma palavra. Agora, ele diz que vai resolver todos os problemas da segurança de Manaus com a Guarda Municipal. Desculpe, isso é cinismo e uma brincadeira com a vida das pessoas, que estão vivendo um momento de medo”, disparou Ramos, durante o debate entre os candidatos à Prefeitura de Manaus, realizado na noite de terça-feira (1), pela TV A Crítica.

Durante o debate eleitoral, Marcelo destacou que a segurança pública é uma responsabilidade constitucional do governo do Estado, enquanto a prefeitura desempenha um papel subsidiário por meio da Guarda Municipal.

A crítica de Marcelo Ramos ocorreu após o mediador do debate, o jornalista Chico Pinheiro, sortear o tema da segurança pública, destacando que Manaus é a terceira capital mais violenta do Brasil. De acordo com dados do Anuário de Segurança Pública, a cidade enfrenta problemas sérios com o tráfico de drogas e facções, sem um combate efetivo por parte do Estado, que tem a obrigação constitucional de garantir a segurança da população.