Política
Vereador Eduardo Alfaia diz que CMM está sendo usada como manobra política por Cidade e Wilson Lima
O vereador frisou que a câmara está se prestando “desserviço de uma manobra política” comandada por Roberto Cidade e pelo governador Wilson Lima, com o objetivo de prejudicar a imagem do prefeito David Almeida em ano eleitoral.

Foto: Divulgação
A Câmara Municipal de Manaus (CMM) foi palco de uma intensa discussão após a criação de duas Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) para investigar a administração da Prefeitura de Manaus, nesta quarta-feira (18). O vereador Eduardo Alfaia (Avante) criticou duramente a condução das CPIs, alegando que a Câmara está se prestando ao “desserviço de uma manobra política” comandada por Roberto Cidade e pelo governador Wilson Lima, com o objetivo de prejudicar a imagem do prefeito David Almeida em ano eleitoral.
Alfaia descreveu as CPIs como manobras políticas eleitoreiras, afirmando que a rápida instauração das comissões, em um intervalo de apenas 48 horas, evidencia um jogo político para desgastar o prefeito. Ele destacou que a Câmara está sendo usada para fins eleitorais, visando enfraquecer a candidatura de Almeida, que lidera nas pesquisas de intenção de voto, enquanto Roberto Cidade, seu adversário, só recentemente alcançou a segunda colocação.
A CPI dos Contratos, presidida pelo vereador Lissandro Breval (Progressistas) e com relatoria de Rodrigo Guedes (Progressistas), investigará pagamentos a empresas associadas a pessoas próximas ao prefeito. Por outro lado, a CPI da Semcom, que já estava em andamento desde março, examinará possíveis pagamentos em dinheiro na Secretaria de Comunicação do município para indivíduos ligados a blogs. Esta CPI será presidida pelo vereador William Alemão (Cidadania) e contará com o Capitão Carpê (PL) como relator, além dos vereadores Diego Afonso (União Brasil), Fransuá (PSD) e Raulzinho (MDB).
Em resposta às críticas, o presidente da Câmara, vereador Caio André (UB), afirmou que a adesão às CPIs é opcional e que não se pode acusá-lo de trazer questões eleitorais para a CMM. Ele defendeu que a instauração das CPIs segue o regimento e não deve ser interpretada como uma estratégia eleitoral.
Alfaia reiterou suas acusações, sugerindo que a criação das CPIs visa desviar a atenção e prejudicar a administração municipal.

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